Muito interessante o vídeo do Filósofo Mário Sérgio Cortella. Ele fala que o poder tem que estar a serviço da vida,não pode servir a si mesmo e que um poder que se serve ao invés de servir este é um poder que não serve. Faço um paralelo com a função de professor. O "poder" que o professor tem em sua sala de aula tem que estar a serviço do aluno e não ser usado contra o aluno como alguns professores o fazem. Já constatei professores que utilizam de sua condição para demonstrar "poder" e assim controlar o aluno sem se preocupar se o aluno está aprendendo ou não.
Cortella também explica a diferença entre conflito e confronto. O conflito é necessário para melhorar a convivência e para ocorrer mudanças. O confronto busca a anulação do outro, um vence e o outro perde. Novamente trago essa idéia para a função de professor. O confronto com as situações que encontramos em sala de aula são altamente prejudiciais, pois provoca no indíviduo revolta, trauma e provavelmente o problema não será resolvido. Conflitos sempre existem e devemos enfrentá-los com o objetivo de melhorar a convivência entre os pares, devemos buscar crescer com os conflitos sem nos confrontarmos de forma a prejudicar o outro.
Em relação a atividade do eixo escrevi no fórum o seguinte:
Eu vivenciei uma situação com um grupo de estudo do Multicurso Matemática. Ao chegar na escola em que o grupo estava reunido percebi que eles não estavam preparados para encarar os desafios propostos por aquele roteiro especificamente. Tratava-se do estudo do roteiro que abordava a utilização do RPG. Alguns professores falaram mal do jogo e a coordenadora não havia lido a atividade e nem preparado os itens necessários para o estudo. Comecei a ficar preocupada pois senti que os mesmo não iriam realizar todas as tarefas solicitadas. Bem , tive que tomar uma decisão e fazer algo que pudesse mudar aquele comportamento e assim contribuir com o alcance dos objetivos previstos para aquele roteiro. Chamei a coordenadora em separado e pedi ao grupo para lerem o roteiro enquanto isso. Expliquei o jogo e consegui fazer com que ela visse como era interessante aquela atividade que o grupo estava criticando. Repassamos toda a atividade, preparamos o jogo e ela voltou para a mesa. O jogo começou e ao perceber que as questões que eles tinham que resolver estava relacionadas com a matemática e eram do tipo desafio, todos começaram a se divertir. A conclusão que cheguei é que temos o poder de mudar algumas coisas, para isto basta tentar e usá-lo a favor do outro. Entendo que contribui naquele momento com a aprendizagem. De acordo com o vídeo do filósofo Cortella faço um paralelo com a situação e vejo que naquele dia enfrentei um conflito sem me confrontar com todos os presentes.
Abraços.
Wânia.
Olá Wânia, boa noite!
ResponderExcluirComo sempre você trazendo considerações extremamente relevantes. Gostei muito das suas considerações, parabéns!
Abração,
Leandro